Refere-se a formas de organização social cujas ações buscam a complementaridade, a reciprocidade, a otimização das experiências e dos recursos existentes para o fortalecimento dos grupos sociais e dos indivíduos que participam de uma construção coletiva, a exemplo, as cooperativas, as organizações auto-gestionadas, entre outras. As redes rompem com a fragmentação do tecido social. Buscam resgatar a sociedade civil, religando tudo aquilo que foi desconectado. Nessa perspectiva, não existe nenhum pensamento, nenhuma prática ou trabalho que seja completo, pronto e acabado. Nem todas as redes têm compromisso com o coletivo e com a justiça social, como as redes de corrupção, de violência e da prostituição infantil. Diante disso, existem redes que merecem ser ativadas e outras que devem ser desativadas.
Fonte: FIDALGO, Fernando e MACHADO, Lucília (editores). Dicionário da Educação Profissional. Belo Horizonte:Núcleo de estudos sobre Trabalho e Educação, UFMG, 2000.